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Shelfari: Book reviews on your book blog

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Debate: Para Entender a Saúde no Brasil


Na semana passada (10/02) fui convidada para assistir a um Debate sobre um livro que estava sendo lançado naquele dia. O tema do debate, assim como do livro, era: "Para entender a saúde no Brasil vol. 2".
Estiveram presente ao debate os autores:
José Carlos Brandão (Presidente da CNS), José Cechin (Superintendente Executivo do IESS) e Fabio Gandour (cientista-chefe da IBM Brasil). Os moderadores foram os organizadores do livro: Maria Cristina S. Amorim e Eduardo Perillo. O debate foi muito interessante abordou-se a economia, gestão da saúde e o impacto da tecnologia na área da saúde. Mas o que me chamou mais a atenção foi o fato da mudança de discurso na qual o paciente também deve ser responsável pelo cuidado com a sua saúde, assim como participar das decisões sobre o seu tratamento, ou seja, ser um colaborador e não apenas um ser passivo. Em pensar que quando eu falei isto na minha tese, muita gente criticou!!! Como os tempos mudam não? No debate falou-se na necessidade de um modelo que ajude a aumentar o atendimento aos necessitados e que ao mesmo tempo não esgote os recursos existentes. Neste sentido vejo que a tecnologia da informação poderá ajudar muito, como coloco na minha tese. Pra falar a verdade o modelo que elaborei é justamente com este objetivo. Outro ponto importante que o Fábio ressaltou, foi que devemos olhar para a saúde como um serviço e se utilizar dos estudos realizados nesta área para incrementar o atendimento ao paciente não só no Brasil como no mundo. Neste momento ele falou do Laboratório e de minhas pesquisas na área - fiquei emocionada e feliz pelo reconhecimento.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

IBM Innovation Center - Inauguração


Na terça (03/02) fui a inaguração do IBM Innovation Center em São Paulo. Confesso que estava muito curiosa em saber do que se tratava. Achei muito interessante, é uma oportunidade de colocar pessoas, empresas e academia em colaboração para inovar em tecnologias de interesse da IBM. Existem outros Innovations Centers pelo mundo, porém o de São Paulo é o primeiro da América Latina. Os centros podem também colaborar entre si, o que significa que o leque de troca é global e não apenas local. Inicialmente, tem-se a impressão que ele é um ótimo local para incubar empresas, principalmente para fazer marketing dos produtos, e promover parcerias entre a IBM e as pequenas/médias e grandes empresas. Fica então aquela dúvida: onde a academia entra? Ao meu ver, e acho que é isto, a IBM e seus parceiros ao desenvolver novas soluções, sejam elas tecnológicas ou não, podem se deparar com problemas que irão necessitar de pesquisas para encontrar as soluções. Neste sentido ao se deparar com estes problemas, ao invés da indústria/empresa tentar resolver (às vezes sem método ou mesmo sem saber que a solução já exista) , ela financiaria esta pesquisa para tentar encontrar a melhor solução. O ponto crítico aqui é saber se os parceiros, principalmente aqueles de pequeno e médio porte conseguem entender quando estão ou não com um problema que pode ser resolvido pela academia. Bem, neste sentido acredito que aqui está o trabalho do IBM Innovation Center com o IBM Academic Initiative e os CAS-IBM (Centro de Estudos Avançados) espalhados pelo globo. Penso que eles irão buscar na academia os grupos de pesquissa que podem auxiliar e assim estabelecer a colaboração entre todos. Este é um modelo comum no exterior, mas que no Brasil não é prática tão comum. Não vou aqui discutir o por quê, pois acho que não vem ao caso. Espero e torço para que a iniciativa da IBM possa difundir esta prática em todos os níveis empresarias e na academia também.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Retornando das férias....

Quando falei que deixaria registrado no blog que nós pesquisadores somos pessoas normais, me referi também a períodos em que descansamos de nossas atividades, ou pelo menos tentamos...
Sei que foi um tempo longo desde 28/11/2008, mas em dezembro aconteceu tanta coisa que não deu para registrar. Pretendo aos poucos escrever sobre os eventos tais como:
- I Encotro de Educação Tecnológica em Informática (I EETI 2008) - São Paulo ;
- XI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde - Campos do Jordão;
- Defesa do meu primeiro orientando de mestrado no CEETEPS - Leandro R. Silva;
- Defesa do meu segundo orientando de mestrado no CEETEPS - Flavio Carazato;
- Qualificação da minha primeira orientanda de mestrado no IPT - Samantha S. Moscofian;
- Defesa dos meus orientandos do MBA de Processo de Engenharia de Software da FIAP - Pedro Galvão, Ivan Gardino e Rodrigo Menandro.
Nossa!!! Mesmo nas férias muita coisa aconteceu... vou ter muito o que contar para vocês... Assim quem gosta de assuntos técnicos não percam as próximas postagens... ^_^

Mas vamos as minhas férias... para onde fui? Não fui para nenhum lugar, eu queria paz, descanso e principalmente ficar longe de computador e de leituras relacionadas com alguma assunto técnico ou sério... Percebi que de tempos em tempos é necessário dar esse tempo para que possamos ver outras coisas, ter outras perspectivas e incorporá-la ou não em nossas pesquisas...enfim na vida.

Ah, porém não é nada tão radical, eu apenas fiz leituras de livros mais leves como o Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Break Down. Além de ler o último livro da trilogia da Bússola de Ouro (que iniciei nas férias passadas) : a Luneta Ambar.


Com relação aos livros da Stephenie Meyer achei muito interessante, confesso a vocês que não li os livros da Anne Rice (apesar de ter alguns que nunca consegui tirar da estante!!!). Li num site de que os vampiros de ambas as autoras são muito semelhantes. O que achei interessante é que a Stephenie Meyer conseguiu utilizar vários "cliches" de forma inovadora e criativa. Quem lê o primeiro livro, ou vê o filme (claro não pude deixar de assistir ao filme!!! Afinal, quem me conhece sabe que sou cinéfila) pensa que é mais um romance água com açúcar para adolescente (eu li no site dela que ela teve que passar seus manuscritos para uma outra pessoa ajudá-la a escrever numa linguagem para adolescentes!), mas quando se lê a continuação percebe-se que não é assim. Enquanto no primeiro ela resgata "Romeu e Julieta", no segundo ela remete para brigas de gangues (lobisomen x vampiros - semelhança ao filme "Anjos da Noite") e que tem o seu desfecho final no terceiro livro com a união entre eles para combater um terceiro inimigo. Já no quarto pensa-se somente no final feliz, Bella casando e terminando como Vampira, mas ninguém imagina a reviravolta com Bella engravidando de Edward e a sua transformação para salvar o seu filho. Fiquei muito impressionada principalmente com o último livro e olha que não sou de me impressionar, digamos que acho que sou uma das únicas que não gostou da Fortaleza Digital do Dan Brown, achei o final muito previsível. Por isso, digo que mesmo a crítica relatando que a autora utilizou-se de velhos cliches, na minha opinião ela foi inovadora em retratar uma estória antiga com outros desfechos.

Quanto a trilogia da Bússola de Ouro, não era tão previsível, mas como demorei muito para ler o último livro, já sabia por comentários que o livro iria criticar a postura da igreja católica. O autor deixa bem claro que Igreja é contra a Inteligência e as descobertas científicas e que ela fará de tudo para que a humanidade permaneça na ignorância. Não sei aqui acho que temos prós e contras, eu não gosto muito de discutir sobre religião, acho que cada uma delas vai fazer o possível para permanecer viva e se utilizará de todos os artifícios possíveis para isto.

Bem, pessoal acho que para uma volta das férias já escrevi muito... nas próximas postagem falarei do que ficou para trás e o que acontece comigo e temas interessantes do cotidiano...